Quanto ganha um roteirista? Será que dá para viver de roteiro no Brasil? Se você não sabe quanto ganha um roteirista e quer começar a trabalhar na área ou se você já é um roteirista que trabalha na área e não tem certeza se seu salário é compatível com o mercado, este artigo é para você. Aliás, este artigo também serve para outros profissionais de audiovisual, para que eles entendam o valor do trabalho de um roteirista e não façam propostas muito fora da realidade. E quanto ganha um roteirista, afinal? É claro que não existe uma resposta única, vai depender do tipo de trabalho que ele realiza.
Infelizmente, a profissão de roteirista não é regulamentada. Não existe um sindicato que possa defender seus direitos. Mas existem associações sérias, que tentam proteger e defender a classe. E uma dessas associações é a ABRA, Associação Brasileira de Autores Roteiristas, que tem como objetivo representar, exercer e defender os direitos dos autores de roteiro e de argumentos, em obras audiovisuais de qualquer natureza. Não só na televisão ou no cinema, mas em qualquer meio que precise de um roteirista.
Uma das áreas de atuação da ABRA é a de fazer melhorias salariais, bem como das condições de trabalho e das vantagens que podem ser asseguradas ao roteirista, inclusive com a fixação de um piso salarial da categoria. E isso é de suma importância em defesa da classe. Se você, roteirista, cobra muito barato pelo seu trabalho, você pode estar sendo explorado sem saber ou, no mínimo, você está enfraquecendo a sua própria categoria. Sem o reconhecimento da classe pelo Estado, a única forma que os roteiristas têm para se defender é através da união.
Há anos a ABRA vem fazendo um levantamento de quanto ganha um roteirista pelo Brasil, em suas diversas áreas de atuação. Através de um grupo de trabalho muito sério, com profissionais extremamente competentes, a ABRA realizou em 2021 uma pesquisa com mais de 200 roteiristas no Brasil inteiro. E nós a disponibilizamos aqui para você consultar a hora que precisar. Mas não deixe de acessar o site da ABRA. Lá você pode aprender a lutar pelos seus direitos. Eles orientam como exigir seus créditos, por exemplo, numa obra audiovisual, e disponibilizam até o código de ética dos roteiristas. Vale a pena conferir.